Atualizado em 7/11/25 - Escrito por Thiago Leão com colaboração de João Pedro Brutschin na(s) categoria(s): Manutenção
O MTTR, ou Tempo Médio de Reparo (do inglês Mean Time to Repair), é o indicador de tempo médio de restauração de um equipamento para que volte a funcionar após uma falha. Por exemplo, quanto tempo leva para reconfigurar uma injetora, trocar engrenagens e correias com dentes falhados ou conserto de uma esteira.
A principal funcionalidade do MTTR é medir a eficiência da manutenção corretiva. No entanto, também pode servir para avaliar a capacitação dos colaboradores, o nível de desgaste dos equipamentos, e calcular a eficácia das manutenções preditiva e preventiva.
Aprender sobre esse indicador de manutenção é importante para fazer boas gestões de qualidade, produção, processo e manutenção. Você poderá calcular melhor as tarefas e operações para ser mais eficiente no emprego de recursos da indústria.
Entenda melhor abaixo, faça uma boa leitura!
Índice do artigo

MTTR, Tempo Médio de Reparo (do inglês Mean Time to Repair), é o tempo que se leva para fazer a manutenção de um equipamento, máquina ou sistema.
Dependendo do profissional e da gestão, o cronômetro do MTTR pode começar de pontos diferentes e ser a partir:
Em todos os casos, a contagem se encerra com o retorno ao funcionamento, ou seja, com a máquina, sistema ou equipamento ativo e operante.
Também é importante para avaliar a manutenção preditiva e a manutenção preventiva da sua empresa. Isso porque MTTRs pode significar uma manutenção corretiva que está gastando muito mais recursos como tempo e material do que precisaria se fizesse a prevenção correta.
O valor do MTTR também pode mostrar como está a motivação e a capacidade dos seus colaboradores de lidar com falhas nos equipamentos. Isso é, avalia tanto soft skills quanto hard skills perante esse cenário.
Também é possível avaliar o estado das suas máquinas e equipamentos. Um valor MTTR crescente pode indicar um desgaste constante irreversível ou até mesmo a troca completa do item.
Por fim, mas não menos importante, o objetivo principal do MTTR é avaliar seus processos de manutenção corretiva e sua eficiência.
O MTTR é o tempo de manutenção até o retorno do equipamento à sua função. É por isso que não existe um valor específico a ser buscado, quanto menor, mais interessante para sua empresa. A situação, no entanto, não impede que você estabeleça KPIs ou valores para o MTTR como indicador de desempenho.
O valor desse MTTR deve ser coerente com o tipo de equipamento, sistema ou máquina a ser consertado. Seja realista com o que se pode esperar, porque há limitações materiais para realizar essa manutenção.
Uma vez que você indique valores a serem buscados, a análise do MTTR deve ser sempre contextualizada. Quando houver aumentos ou reduções, é preciso entender o que as causou e trabalhar em cima dos desafios e oportunidades perante a variação.
MTTR é o tempo médio de reparo, ou seja, quanto demora para realizar a manutenção de uma máquina, enquanto MTBF é o tempo médio entre falhas e MTTF é o tempo médio até a falha de algo que não pode receber manutenção.
Para entender melhor, segue a tabela:

O MTTR não possui uma fórmula exata muito complexa. O que você precisa é cronometrar o tempo de reparo em cada parada e depois tirar a média em um período de tempo. Isso é, se em 1 mês teve 10 paradas, você soma o tempo de todas e divide por 10.
A informação mais delicada no MTTR não é a média em si – mas a precisão do tempo de reparo. Se a contagem de tempo se inicia na parada e se encerra na volta ao funcionamento, coletar o dado correto é crucial.
É uma grande perda de eficiência e um desperdício de recursos, inclusive humanos, fazer a contagem do tempo com simples cronômetros e bloquinhos de nota ou planilhas sujeitas a erros. Você pode ser mais inteligente e mais eficiente do que isso.
Logo, a solução é usar sistemas ERP industrial com apontamento de produção avançado que coleta do chão de fábrica os dados de paradas e esperas no geral, seja para manutenção correntiva, matéria-prima, documentação ou quaisquer outros.
Só assim você terá dados da real produtividade das suas máquinas e operadores.
Um bom ERP que possui apontamento de paradas e esperas, como o Nomus ERP Industrial, já faz um bom controle de manutenção e produção.
É possível emitir relatórios com dados como histórico de paradas e manutenção por frequência, operador responsável, operação realizada, materiais usados na manutenção e outros dados cruzados, entre outros.
Só que o próprio Nomus oferece soluções ainda mais avançadas para quem quiser dar um passo além nos controles de manutenção e produtividade. Há possibilidade de integrar sistema ERP e MES para coletar e analisar dados de manutenção, produtividade e qualidade automaticamente.
Assim, tudo o que ocorre nas máquinas e no chão de fábrica é informado em tempo real para seus relatórios e integrado a outras informações.
O sistema MES é uma ferramenta digital que se conecta ÀS máquinas, sensores, esteiras, equipamentos e totens de chão de fábrica. Dessa forma, a hora da parada e a hora do funcionamento são obtidas automaticamente.
Ainda, como o Nomus ERP Industrial é um ERP vasto em funcionalidades e ainda é um ERP Composable – que refere à sua capacidade de se conectar com sistemas parceiros complementares, como MES – seu controle de manutenção tende a expandir com integrações ou o próprio roadmap.
Dessa forma, o Nomus consegue ser um sistema completo.
Acesse a demonstração grátis do Nomus ERP Industrial.
Indicadores como o MTTR são imprescindíveis para a gestão da manutenção, da produção, da qualidade e dos processos dá fábrica. Seu estudo, por conta disso, deve ser constante, e você não pode parar apenas nesse conceito – deve desbravar todo o glossário industrial.
Para ajudar você nesses estudos, eu, colegas e convidados estamos sempre publicando artigos de gestão industrial. Abordamos temas como manutenção, processos de produção, gestão tributária e de pessoas, enfim.
Cobrimos todas as áreas de interesse da indústria, tal como o sistema Nomus ERP Industrial.
Por isso, inscreva-se no blog para ser notificado sempre que uma nova matéria for ao ar e, também, siga nossas redes sociais:
Obrigado e vamos em frente!
Engenheiro Mecânico Industrial formado na UERJ, Sócio e diretor comercial da Nomus. Thiago já atuou em fábricas de diversos setores, como: Embarcações, perfuração submarina, metal mecânica, materiais de escritório, alimentício, cosméticos e tubulação.
Encontre Thiago Leão nas redes sociais:
Excelente artigo, parabéns, muito bom relembrar tudo isso…
Bom dia Evaldo, ficamos felizes que tenha gostado! Bons estudos e vamos em frente!
Muito bom , artigo, parabéns
Legal Adison, ficamos felizes que tenha gostado! Bons estudos e vamos em frente!