Atualizado em 9/12/24 - Escrito por Pedro Parreiras na(s) categoria(s): Logística / Processos e Organização
Você sabe quais são as dores da sua indústria? Quais problemas te impedem de crescer e expandir seu negócio? Começa a série Dores da Indústria, onde mostramos para você o tratamento adequado para solucionar suas dificuldades.
Neste artigo você pode conferir em vídeo e a transcrição completa do nono Dores da Indústria, onde falamos sobre o impacto financeiro da falta de controle de estoque no almoxarifado . Mostramos como buscar a solução desse grupo de tratamento voltado ao controle de estoque com emissão de ordens de produção.
VEJA MAIS – O que é o MRP, para que serve e quais os seus segredos
Talvez você nem saiba como esse problema possa estar afetando sua indústria. Clique no vídeo e veja melhor o tratamento dessa dor:
Esperamos ter te ajudado a identificar e tratar esse sintoma. Curta o vídeo, compartilhe e faça seu comentário, para podermos responder mais dúvidas. Sua interação é muito importante para nós.
Aguarde o próximo vídeo da série Dores da Indústria, toda quinta-feira, no Blog Industrial. Assista uma demonstração do nosso ERP Industrial e também acompanhe a Nomus no Papo de Produção.
Nesse Dores da Indústria vamos passar para uma nova categoria de tratamento. Até então vínhamos falando sobre as dores que são tratadas pelo Planejamento da produção e compras, com geração de ordens de produção e MRP. Agora estamos em um novo grupo, o controle de estoque com emissão de ordens de produção.
Uma das dores que mapeamos é: Preciso “descer” no almoxarifado para saber o que tem em estoque. Isso acontece com você? Talvez esteja com algum planejamento ou com cliente no telefone e precisa saber o quanto tem de estoque, seja de matéria prima ou de produto acabado e não tem essa informação. Pode ser que tenha um sistema e sua informação nem sempre é confiável. Você pode até olhar e ver um estoque negativo, mas sabe que isso não existe, nunca será possível contar no almoxarifado uma quantidade negativa de qualquer coisa.
Independentemente da situação, não ter ou não confiar no sistema, essa é uma dor, ter que “descer” no almoxarifado para saber o que tem em estoque. Utilizamos as aspas porque nem sempre você vai estar em outro andar, na realidade é sair da sua sala e ir até o almoxarifado e procurar ou contar, nem sempre o estoque é fisicamente organizado, então você tem que procurar onde está um determinado material ou tem que contar quantas unidades tem para poder dar uma resposta para o cliente ou fazer algum tipo de planejamento.
O grande desafio deste Dores da Indústria é que minha proposta é conseguirmos juntos pensar em uma maneira de transformar essa dor em um valor de dinheiro. para você saber o quanto o fato de você precisar “descer” no almoxarifado para saber o que tem em estoque vai estar causando de perda financeira e isso não é tão simples assim. Meu convite é para você pegar caderninho, lápis e caneta ou pegar seu celular, abrir o bloco de notas em seu computador e começar a pensar em algumas formas em que você pode estar perdendo dinheiro por ter que “descer” no almoxarifado para saber o que tem em estoque.
Reflita sobre as possibilidades de perda financeira, precisamos fazer contas. faço o convite para me ajudar e pensar junto, você também pode dividir conosco a sua situação e ideias a esse respeito.
O que essa dor pode te causar? A mais óbvia é o tempo. Você vai desprender parte do seu precioso tempo para ir até o almoxarifado e fazer contas. Para saber quanto isso vale, quanto causa de perda financeira é preciso medir, não tem muita alternativa, você pode fazer estimativas.
“Faço isso todos os dias e nunca parei para pensar”
Dando um exemplo nessa questão de medição, que às vezes você pode se surpreender. Tomo café sem açúcar, sem adoçante, sem nada, tomo café puro. Aprendi esse hábito com meu padrasto, ele tomava café sem açúcar. Quando eu era criança ele me falou o por quê. O primeiro motivo era não gostar de adoçante, não tomava de jeito nenhum. Um belo dia, ele resolveu medir o quanto de açúcar ele consumia por dia. Como ele fez isso? Botava o café na xícara e a mesma quantidade de açúcar colocado no café ele colocava em um copo de vidro a parte, no escritório dele. Ao final do dia ele estava com um copo mais do que cheio de açúcar e ele percebeu que a quantidade de açúcar que ele consumia era enorme e o consumo exagerado de açúcar não é saudável. Ele resolveu experimentar tomar café sem açúcar para não ter esse dano a saúde.
Então, se você quiser saber, realmente, o quanto de fato está perdendo de dinheiro, precisa medir. Precisa colocar a mesma quantidade de açúcar do café em um copo de vidro. Ou precisa medir o quanto de tempo está gastando toda vez que vai no almoxarifado contar material. Provavelmente você tem um salário, uma retirada ou um valor da sua hora que pode ser atribuído para saber quanto seu tempo vale e multiplicar. Esse precioso tempo, uma das coisas mais importantes da vida, que não conseguimos comprar e não volta.
Se sua hora vale R$100 e você gasta 30 minutos por dia indo ao almoxarifado, no final de um mês de 20 dias úteis, você vai ter consumido 10 horas, multiplicando por R$100, vai estar jogando fora R$1000 por não ter essa informação de bate pronto. Talvez esse valor seja maior, talvez você tenha uma equipe, precisando somar o tempo de cada um, para chegar a perda financeira exata.
Vamos supor que esse tempo que você vai até o estoque para contar a quantidade, saber se tem o material, é para dar uma resposta para um cliente que está no telefone ou que enviou um email, por exemplo. Então, seu tempo de resposta vai ser maior. Se o cliente está no telefone, quer uma resposta imediata. provavelmente não vai conseguir dar uma resposta imediata para ele, não vai querer deixar ele esperar na linha, vai querer retornar e pode ser que no retorno não consiga contato com ele… olha quanta coisa pode acontecer. Assim, convido você a usar sua criatividade para saber quanto isso representa em perda financeira por deixar um cliente mal atendido, por não saber dar a resposta imediata para ele,se você tem ou não o material em estoque.
Essa é uma série que requer trabalho. Damos apenas sugestões, ideias para podermos trilhar juntos. reforçamos o convite para você refletir sobre tudo que foi falado e levar para sua realidade e compartilhar conosco também suas dores para buscarmos juntos um tratamento.
Participe! Deixe o seu comentário agora mesmo: