Atualizado em 8/04/25 - Escrito por Equipe Nomus na(s) categoria(s): Gestão de estoques e compras / Logística
O controle de estoque de uma indústria representa muito mais do que um conjunto de mercadorias armazenadas. Ele funciona, na prática, como uma forma de patrimônio, um “banco” onde os ativos da empresa estão alocados em produtos, insumos e materiais, e não em dinheiro na conta corrente. Em muitas empresas, o valor total do estoque é superior ao saldo disponível no banco. Isso reforça a importância de tratá-lo com o devido cuidado e com a mesma seriedade com que se protege o fluxo de caixa da organização.
O gerenciamento eficiente dos estoques evita perdas, garante o atendimento aos clientes, melhora o planejamento da produção e influencia diretamente na saúde financeira do negócio. A seguir, você encontrará cinco práticas fundamentais para aprimorar o controle de estoque da sua fábrica.
Índice do artigo
Mesmo com o uso de ferramentas tecnológicas avançadas, é impossível alcançar um bom controle de estoque se as pessoas envolvidas nesse processo não estiverem preparadas. Em muitas empresas, os sistemas estão em funcionamento e os procedimentos existem, mas os resultados continuam insatisfatórios. Nesses casos, o problema normalmente está na equipe que executa a operação.
As principais causas estão ligadas a três fatores: falta de capacitação, falta de motivação e, em casos mais delicados, problemas de conduta.
Capacitação técnica pode ser resolvida com treinamentos periódicos, cursos especializados e orientações práticas. Motivação pode ser incentivada por meio de reconhecimento, bom clima organizacional e metas claras. Já a falta de caráter, como furtos e fraudes, exige medidas mais firmes. Nesses casos, é importante adotar controles de segurança, como câmeras e auditorias, além de rever os critérios de contratação e permanência dos colaboradores.
Independentemente do cenário, a equipe de estoque precisa ser formada por profissionais confiáveis, comprometidos e bem treinados. São eles os guardiões dos ativos da empresa.
Um dos princípios básicos da gestão de estoques é que nenhuma entrada ou saída deve acontecer sem a devida documentação. Cada movimentação precisa ser registrada de forma clara, auditável e acessível.
Os principais documentos usados na rotina de estoques incluem:
É comum que, por pressa ou improviso, funcionários tentem realizar movimentações sem o registro adequado. Frases como “o caminhão está esperando” ou “é só um minutinho” não devem justificar exceções. A consistência nos registros protege o estoque de desvios e garante a rastreabilidade das operações.
Gestão de estoque PDF é o nome da coletânea que acabamos de montar contendo os melhores artigos com dicas práticas sobre a gestão de estoques no Blog Industrial.
Mesmo com bons controles, é natural que ocorram desvios entre o saldo registrado e o saldo real. Por isso, é necessário realizar inventários com frequência para verificar a acuracidade dos dados e corrigir inconsistências.
O inventário geral é uma contagem completa de todos os itens armazenados. Normalmente é feito uma vez por ano, mas exige a paralisação parcial das atividades e mobilização de toda a equipe.
Como alternativa, o inventário rotativo permite verificar o estoque de forma contínua, contando pequenos grupos de itens em ciclos planejados. Esse método reduz o impacto na operação e proporciona uma visão constante sobre a precisão do controle.
Ambos os formatos são importantes, e a escolha deve considerar o porte da empresa, a criticidade dos itens e a estrutura disponível. O mais importante é que o inventário seja conduzido com seriedade e usado como ferramenta de melhoria contínua.
Sem indicadores, não é possível saber se a gestão de estoque está no caminho certo. Os dados de entrada e saída dos produtos precisam ser transformados em informações que orientem a tomada de decisão.
Dois dos indicadores mais utilizados são:
Além desses, outros relatórios podem ser gerados a partir de um bom sistema de gestão: valor total do estoque por setor, itens com excesso, itens obsoletos, rupturas de estoque, tempo médio de reposição, entre outros.
A análise frequente desses dados permite identificar oportunidades de redução de custos, prevenir faltas e excessos, e manter o estoque alinhado com as necessidades da produção e do mercado.
Por mais competente que seja a equipe e bem estruturados que estejam os processos, a gestão de estoques exige agilidade, precisão e integração com outras áreas da empresa. Isso só é possível com o apoio de um sistema informatizado.
O controle manual, baseado em papéis ou planilhas, é mais vulnerável a erros, retrabalho e falhas de comunicação. Com o uso de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning), é possível automatizar rotinas, padronizar lançamentos, acessar informações em tempo real e garantir a integridade dos dados.
Na Nomus, utilizamos o Nomus ERP Industrial, que possui um módulo especializado em gestão de estoques. Com ele, é possível controlar entradas e saídas, gerar relatórios estratégicos, realizar inventários, aplicar indicadores de desempenho e integrar o estoque com compras, vendas e produção.
Se a sua empresa ainda não utiliza um sistema integrado, ou se o sistema atual não atende às suas necessidades, é hora de considerar uma solução mais robusta. Uma gestão de estoque eficiente depende da união entre pessoas capacitadas, processos bem definidos e tecnologia adequada.
Baixe o infográfico deste artigo:
O estoque representa uma parcela significativa dos ativos de uma indústria. Por isso, ele precisa ser tratado com o mesmo cuidado e profissionalismo que se aplica ao caixa da empresa.
Investir na qualificação da equipe, estabelecer regras claras, manter os dados atualizados, acompanhar indicadores e adotar tecnologia são práticas que fazem toda a diferença na competitividade do negócio.
Se você deseja ver, na prática, como um sistema ERP pode transformar a gestão de estoque da sua fábrica, agende uma demonstração gratuita com a equipe da Nomus e conheça o que o Nomus ERP Industrial pode fazer por você.
Equipe de engenharia e marketing da Nomus especialistas em gestão industrial.
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Outra dica importante é a eliminação de desperdícios. Por definição, desperdício é qualquer atividade que
consome recursos, mas não cria valor para o cliente. Na maior parte dos
fluxos de valor, as atividades que realmente criam valor para o cliente
são poucas. Assim, a maior fonte potencial de melhoria de desempenho em
uma empresa e melhoria do serviço ao cliente é eliminar o maior número
possível de desperdícios. Um dos desperdícios é justamente o estoque, ou seja, ter mais suprimentos ou itens no processo do que o necessário. Assim, se for inevitável manter um estoque que seja mínimo e muito bem organizado fisicamente, para facilitar o acesso e movimentação. Além das cinco dicas essenciais do controle de estoques.
Antonio, Muito Boa sua dia!
Para ajudar na eliminação de desperdícios podemos implementar conceitos como o MRP – ( Planejamento das requisições de Materiais ) e/ou Produção Enxuta (Sistema Toyota de Produção), dentre outros.
Seu comentário enriqueceu o artigo e agradecemos por essa interação.
Volte sempre!
Dicas excelentes.
Gostaria de acrescentar mais algumas, no link abaixo, que podem tornar a Gestão de Estoques mais eficiente.
Abraços e sucesso!
https://www.linkedin.com/pulse…
Obrigado por sua participação e compartilhamento de conhecimento.
Volte sempre!
Uma coisa, os tempos mudaram, e palestras motivacionais não surtem tanto efeito nos colaboradores como a dez anos atras, qualquer entrevista com seu colaborador ele vai lhe dizer o mesmo, para solução do caso motivacional da sua mão de obra se espelhe nas empresas do vale do silício ou na acesso, a melhor empresa para se trabalhar no país atualmente, são empresas que mudaram sua metodologia de gestão de recursos humanos, dando enfaze no que o realmente o colaborador quer para se sentir motivado e produzir mais!