Atualizado em 25/07/25 - Escrito por Autor Convidado na(s) categoria(s): Custos e Finanças
A securitização é uma estratégia que vem se consolidando no mercado financeiro, sendo muito utilizada pelas empresas dos mais diferentes portes e segmentos.
Apenas a título de curiosidade, o ano de 2024 foi bastante significativo, pois representou um marco histórico na realização dessa operação.
Segundo dados disponibilizados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), o total captado pelos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) foi de R$ 81,4 bilhões, com um aumento de 86,1% no comparativo a 2023.
Tanto o FIDC quanto a Securitizadora são as estruturas utilizadas pelas empresas para captar recursos no mercado de capitais.
Por meio delas, as empresas conseguem emitir diferentes instrumentos jurídicos, como debêntures, Certificado de Recebíveis (CR) e nota comercial.
Assim, é possível transformar as dívidas em títulos negociáveis no mercado de capitais. Essa composição permite que as empresas atuem como provedoras de crédito para seus respectivos ecossistemas, antecipando as contas a receber ou o pagamento aos fornecedores.
Neste sentido, a securitização abre portas para diversas oportunidades aos donos de marketplaces, varejos e até mesmo indústrias.
Afinal, em um cenário industrial cada vez mais pressionado por margens apertadas e necessidade de capital para inovação, a busca por soluções de financiamento eficazes tornou-se uma ferramenta extremamente estratégica.
Ao antecipar receitas e montar operações com maior previsibilidade, as empresas industriais conseguem reduzir a dependência das linhas de crédito tradicionais e financiar uma expansão de maneira mais sustentável.
Mas de que forma a securitização pode ser aplicada ao contexto industrial? Como ela impulsiona os ganhos de eficiência e autonomia financeira?
Essas e outras perguntas foram respondidas neste artigo. Siga a leitura conosco e descubra como essa operação pode ser uma ótima estratégia para o crescimento da sua indústria!
De início, antes de conhecermos todas as vantagens que essa estratégia oferece, é importante que você entenda melhor o que é securitização.
De modo geral, ela é um processo que transforma os créditos de uma empresa em títulos negociáveis no mercado de capitais
Qualquer ativo financeiro de uma empresa pode ser securitizado, como contas a receber, créditos financeiros, jurídicos ou imobiliários, parcelas de vendas a prazo, entre outros.
Ou seja, se uma indústria, varejo ou marketplace possuem valores a receber, é possível transferir esses direitos creditórios para um veículo de securitização.
O veículo de securitização, que pode ser tanto uma Securitizadora quanto um FIDC, são as estruturas responsáveis por emitir títulos lastreados nesses ativos.
Assim, os títulos de crédito podem ser negociados no mercado de capitais, permitindo que um ou mais investidores comprem essas dívidas.
O grande diferencial dessa estratégia está na capacidade da empresa obter liquidez imediata sem precisar recorrer a empréstimos bancários tradicionais, pois ela poderá financiar uma operação com base nos ativos que possui.
Quando falamos do setor industrial, a securitização se torna uma ótima estratégia, principalmente pelo fato de muitos fabricantes operarem com grandes volumes de vendas a prazo.
A partir do momento em que securitiza esses ativos, a indústria consegue financiar a sua própria cadeia produtiva e de fornecedores, além de destravar recursos para investir em novos projetos, comprar matéria-prima ou financiar capital de giro.
Contudo, a securitização também possibilita que o próprio dono da operação de crédito seja um investidor, sem a necessidade de captar recursos junto a investidores terceiros.
Com isso, ao utilizar seu capital próprio, ele consegue obter o lucro da operação de securitizar os recebíveis da sua empresa.
Agora que você já entendeu melhor o que é a securitização, fica mais fácil de visualizar como ela funciona na prática.
Em suma, esse processo ocorre por meio da conversão de direitos creditórios em títulos que podem ser comercializados para investidores.
Os direitos creditórios são todos os créditos que uma empresa tem a receber, originados nas vendas a prazo de serviços ou produtos.
Eles podem ser duplicatas, notas fiscais, contratos de fornecimento, parcelas de cartão de crédito ou Cédulas de Crédito Bancário (CCB).
Além do mais, os direitos creditórios também podem ter origem em prestações, contratos de aluguéis, entre outros ativos financeiros.
Na prática, esses direitos de receber correspondem a valores que ainda não foram pagos por terceiros, mas que existe a previsão de recebimento futuro.
Para que a securitização ocorra, é necessário a participação de alguns agentes, responsáveis por garantir a segurança e eficiência da operação.
Abaixo, ilustramos melhor como essa operação funciona dentro do setor industrial. Veja:
Por meio dessa estrutura, é possível separar os ativos da indústria cedente do risco da operação, garantindo mais segurança jurídica e atratividade aos investidores.
Ademais, a empresa industrial também consegue financiar seu crescimento de forma mais estratégica, sem ter que recorrer aos empréstimos e linhas bancárias tradicionais.
Conforme você observou acima, para que a securitização ocorra, é necessário a estruturação de um veículo de securitização.
Ele é uma estrutura jurídica autorizada a efetuar essa operação. Para tal, ele possui toda a infraestrutura exigida pelos reguladores do mercado financeiro para desempenhar essa atividade.
Além do mais, é o veículo de securitização que é encarregado por administrar os recebíveis e assegurar que ocorra o fluxo de pagamento aos investidores que aportaram capital.
Contudo, os veículos de securitização não podem fechar nenhum contrato de crédito. Isso significa que essas entidades não são autorizadas a oferecer crédito.
Ao invés disso, essas estruturas jurídicas compram os títulos de crédito e, posteriormente, fazem a securitização.
Existem dois veículos de securitização autorizados a realizar essa prática. São eles: FIDC e Securitizadora. Abaixo, explicamos melhor como eles funcionam:
O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é uma estrutura de fundo regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Ele é muito utilizado para o financiamento das operações de crédito, que tem como investidores os cotistas, que podem ser você, seu negócio ou investidores do mercado de capitais.
Esse veículo de securitização nasce para comprar direitos creditórios, que como dito anteriormente, são o direito de receber alguma dívida.
O FIDC é um condomínio de cotas sem um dono específico, mas com o objetivo de conectar essas cotas com investidores interessados em comprá-las e integralizar capital.
As cotas do FIDC são divididas em três categorias: sênior, subordinada e mezanino. Cada uma delas possui um grau de risco diferente.
Os investidores compram essas cotas para acessar a carteira de ativos do fundo, composta pelos direitos creditórios.
Quando os títulos são pagos, o capital é integralizado ao patrimônio do FIDC, podendo ser destinado para a distribuição de proventos aos investidores ou para a compra de novos títulos de crédito.
Assim, todos os investidores que possuem alguma cota, passam a ter o direito de receber uma parcela dos rendimentos.
Porém, para que um FIDC exista, é preciso a atuação de três figuras: gestor, administrador fiduciário e custodiante.
O gestor é encarregado por analisar quais direitos creditórios serão comprados. Já o administrador fiduciário é o responsável pela parte jurídica da operação, enquanto o custodiante faz a custódia, guardando as cotas do fundo.
Por sua vez, a Securitizadora é um CNPJ no regime de Sociedade Anônima (S/A), criado unicamente para comprar recebíveis com capital dos seus investidores.
Esse veículo de securitização compra os direitos sobre os recebíveis de uma indústria e efetua a emissão dos títulos com lastro, que ajuda a garantir a existência e validade do recebível.
Até dezembro de 2021, existiam dois outros veículos de securitização. Eram elas, a Companhia Securitizadora de Créditos do Agronegócio; e a Companhia Securitizadora de Créditos Imobiliários.
Todavia, após a CVM 60 entrar em vigência, essas divisões foram extintas. O modelo recomendado por essa Resolução é a estruturação de uma nova Securitizadora a partir de uma Securitizadora regulada pela CVM.
Assim, é possível atingir a mesma eficiência tributária alcançada em uma estrutura de FIDC.
Com isso, é possível realizar a emissão de títulos, como debêntures e CRs, que são os instrumentos utilizados pelo dono da operação para a captação de recursos que serão colocados dentro desta estrutura.
Desse modo, o investidor consegue comprar um recebível no mercado de capitais pelo seu montante a vencer, com deságio.
Quando o devedor pagar o montante total, a Securitizadora transformará o deságio em receita e a direcionará ao investidor.
Na prática, isso significa que, além de fazer a emissão e venda dos títulos aos investidores, esse veículo de securitização também administra, gere e repassa os valores a quem comprou os créditos.
Essa é uma das principais dúvidas quando falamos sobre securitização. Afinal, essa operação é realmente legal?
A resposta para essa pergunta é SIM. Essa operação passou a ser regulada no Brasil por meio da Lei nº 14.430/2022, que ficou conhecida como a “Lei da Securitização”.
A legislação foi concebida para tornar o mercado de crédito mais atraente aos investidores, proporcionando mais segurança jurídica aos envolvidos.
A Lei da Securitização foi a responsável por assegurar proteção, trazer robustez jurídica à operação e proporcionar maior transparência ao mercado.
O modelo proposto pela CVM é que as empresas obrigadas ao lucro real, usem veículos de securitização para a captação de recursos e financiamento da operação.
Para tal, é possível usar o apoio de uma Securitizadora regulada, que realizará a emissão dos títulos e a posterior gestão de toda a operação, até que ela seja liquidada, conforme recomendado pela CVM.
Além da CVM supervisionar a operação, o Banco Central (BC) também pode resguardá-la, dependendo da estrutura utilizada.
Na prática, a legislação brasileira reconhece as duas estruturas de securitização que citamos anteriormente: as Securitizadoras e os FIDCs.
No caso dos FIDCs, a CVM regulamentou esses fundos por meio da Instrução nº 356/2001 e, posteriormente, atualizou as normas para garantir ainda mais transparência e segurança a investidores e originadores de crédito.
Ademais, também existem outras regras complementares para que a cessão de crédito ocorra seguindo as boas práticas de compliance e governança.
No contexto industrial, utilizar o apoio de Securitizadoras e FIDCs regulados é crucial para assegurar a conformidade legal da operação e mitigar os riscos das empresas que buscam um financiamento inteligente.
No contexto industrial, nos diferentes tipos de indústrias, existem diversos ativos financeiros que podem ser submetidos à securitização.
Contudo, eles necessariamente devem representar direitos de recebimento futuros com valor mensurável e boa rastreabilidade.
Abaixo, listamos alguns dos principais títulos de crédito que podem ser securitizados. Confira:
As duplicatas mercantis são os ativos mais comuns quando falamos das indústrias.
Elas são títulos de crédito que têm como objetivo, registrar as vendas a prazo já efetuadas para distribuidores, varejistas ou clientes finais.
Esse título de crédito é designado ao sacado, e serve para assegurar e garantir que o pagamento será realizado ao fornecedor.
Neste caso, a securitização das duplicatas mercantis possibilita que a indústria antecipe recebíveis de maneira estruturada e com menor custo.
As Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) são documentos digitais usados para o registro e formalização da prestação de serviços realizada entre uma empresa prestadora e o tomador de serviços.
Essa versão digital surgiu para substituir as notas fiscais emitidas em papel. Assim, ela facilita o armazenamento e a fiscalização das operações, que ocorrem com muito mais segurança.
Em muitas operações, principalmente entre empresas B2B, as NFS-e são utilizadas como comprovante da obrigação de pagamento.
A partir do momento em que emite esse documento, a empresa passa a ter a possibilidade de montar uma carteira de crédito elegível à securitização.
Todavia, é necessário que existam documentos complementares que assegurem o direito de crédito.
Além disso, é muito comum as indústrias trabalharem com contratos de fornecimento, que são documentos que determinam todas as regras estabelecidas na relação entre um fornecedor e um cliente.
Esses contratos servem para proteger as duas partes contra eventuais contratempos que possam surgir, e são caracterizados como vínculo de obrigações em uma parceria comercial.
Neste caso, as indústrias que possuem contratos de fornecimento de médio ou longo prazo, podem antecipar os valores por meio da securitização.
Essa é uma prática muito comum em áreas nas quais existe produção recorrente para grandes compradores, como o setor automotivo, de embalagens e alimentos.
As Cédulas de Crédito Bancário (CCB) são títulos de crédito emitidos em formato escrito, físico ou digital, por um originador de crédito, contra uma pessoa física ou jurídica.
Na prática, esse título de crédito funciona como uma promessa de pagamento entre uma pessoa e uma entidade que concede crédito, sendo o resultado de uma operação de crédito.
A CCB assegura ao agente que concedeu crédito, o direito de cobrar o pagamento do tomador sem a necessidade de passar por um processo para reconhecer a dívida, afinal, a própria CCB cumpre esse papel.
Ou seja, se o tomador de crédito ficar inadimplente, a entidade que emprestou os recursos poderá ir diretamente a um processo de execução, ampliando as chances de reaver os valores devidos.
Trazendo para a realidade das indústrias que atuam como credora formal, financiando o cliente formal ou fornecedores, as CCBs também podem ser submetidas à securitização.
Assim, é possível destravar capital para novas concessões e financiamentos para todo o ecossistema.
Embora sejam menos comuns no setor industrial, os cheques e boletos bancários também podem compor a carteira de recebíveis aptos a serem securitizados, desde que esses instrumentos de pagamentos apresentem liquidez e regularidade.
Por fim, as empresas industriais que são exportadoras também podem optar pela securitização dos seus recebíveis internacionais.
Para isso, elas podem estruturar operações com cobertura cambial e mitigação de risco de crédito externo.
Essa estratégia é especialmente eficaz em alguns setores específicos, como agroindústria, siderurgia e papel e celulose.
Todavia, vale salientar, que existem alguns critérios que devem ser levados em consideração para que a operação de securitização ocorra. E isso vale para todos esses títulos de crédito.
Neste sentido, a viabilidade da operação dependerá da qualidade dos ativos, histórico de pagamento dos devedores, formalização jurídica dos documentos e conformidade com as regulamentações vigentes.
No cenário industrial, compreender quais ativos podem ser securitizados e qual é a melhor forma de organizá-los em carteiras bem estruturadas, é o ponto de partida para aproveitar os diferenciais que a securitização oferece enquanto ferramenta de impulsionamento financeiro.
Quando falamos sobre securitização, não estamos falando apenas de uma alternativa para financiamento.
Essa ferramenta possui um papel extremamente estratégico, principalmente no que diz respeito à transformação da gestão financeira das indústrias que atuam como financiadoras do seu próprio ecossistema.
Isso vale tanto para empresas que antecipam recebíveis de clientes, quanto para aquelas que promovem o adiantamento de valores a fornecedores.
Em ambos os casos, a securitização se mostra uma ferramenta estratégica para geração de receita adicional, eficiência fiscal e controle operacional.
Afinal, essas indústrias deixam de ser somente fornecedoras de bens e passam a atuar como estruturadoras de crédito, usando seus próprios ativos e relacionamentos comerciais.
Assim, torna-se viável a execução de operações financeiras com baixo risco e alta escalabilidade.
Além disso, também é possível reduzir riscos e ampliar sua capacidade de realizar novos investimentos com mais controle e eficiência.
Abaixo, listamos 4 vantagens que a securitização traz às indústrias. Veja:
Sem dúvida, uma das principais vantagens que essa operação oferece, é a possibilidade de antecipar os recebíveis originados das vendas a prazo.
Com isso, a indústria consegue transformar capital imobilizado em receita financeira imediata, com o benefício de não precisar recorrer aos empréstimos bancários e linhas de crédito tradicionais.
Além de possibilitar a geração de liquidez com menor custo, essa estratégia também reduz o risco de crédito, pelo fato da inadimplência poder ser transferida ao FIDC ou Securitizadora.
Mas não é só isso. Quando os próprios sócios da empresa são os investidores do veículo de securitização, é possível manter controle sobre os fluxos, permitindo que a indústria se remunere com os spreads de crédito gerados, garantindo uma fonte adicional de receita financeira.
Porém, a securitização não traz ganhos apenas na antecipação de recebíveis. Essa operação também pode ser utilizada na antecipação de pagamentos aos fornecedores, com ou sem desconto de duplicatas.
Por meio dessa estratégia, as indústrias capitalizadas conseguem utilizar seu próprio crédito, que por vezes é superior ao dos pequenos fornecedores, para viabilizar operações em que o fornecedor recebe à vista, mas a indústria mantém o prazo original de pagamento.
Isso significa que se o fornecedor vai receber no prazo de 90 dias, a indústria pode antecipar este pagamento por meio de um veículo de securitização montado com o próprio capital industrial.
Esse veículo de securitização faz a antecipação ao fornecedor de forma imediata, mas com uma taxa de juros desse recebível. O resultado deste mecanismo são fornecedores satisfeitos, cadeia produtiva fortalecida e uma nova fonte de receita com risco controlado.
Contudo, a securitização não apenas ajuda a indústria a alcançar uma fonte adicional de receita. Ela também pode contribuir para uma gestão fiscal mais eficiente.
É fácil de entender como isso é possível. Ao invés de manter os recebíveis no balanço, e sujeitá-los ao pagamento integral dos tributos, como Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), a indústria pode cedê-los a um veículo de securitização.
Assim, ao invés de gerar imposto no CNPJ da empresa, que pagaria por volta de 34% de tributação, a securitização realizada dentro da estrutura de uma Securitizadora, por exemplo, reduz essa despesa para 15% de imposto, pago somente no resgate.
Ou seja, além de antecipar recursos, a indústria consegue ajustar o impacto contábil e tributário da operação.
No caso da antecipação de fornecedores, é possível usar o veículo de securitização para isolar o risco e organizar a remuneração do capital com um enquadramento tributário mais vantajoso, principalmente quando comparado às aplicações financeiras tradicionais.
Por fim, mas igualmente relevante: ao utilizar um modelo estruturado de securitização, a indústria consegue otimizar o fluxo operacional de crédito, transformando-o em uma esteira organizada.
Assim, é possível escalar diferentes tipos de operação de crédito, abrindo portas para que a indústria atue como se fosse efetivamente um banco comercial.
Todas essas vantagens que listamos tornam a securitização uma ótima ferramenta para as indústrias que buscam alcançar maior eficiência, autonomia e um crescimento sustentável.
Quando bem estruturada, essa operação permite que a empresa atue como uma provedora de crédito para sua cadeia. Isso ajuda a fortalecer relações comerciais, incentiva as vendas e aumenta a fidelização de clientes e parceiros.
Todas essas vantagens que listamos tornam a securitização uma ótima ferramenta para as indústrias que desejam alcançar maior eficiência, autonomia e um crescimento sustentável.
Quando bem estruturada e alinhada aos objetivos do negócio, essa operação se mostra uma excelente aliada estratégica, principalmente se ela for integrada com outros sistemas financeiros e ERP industrial.
Todavia, para que a indústria consiga realizar uma operação de securitização de forma segura e transparente, a escolha de parceiros ideais é essencial.
Afinal, parceiros com experiência comprovada e expertise sobre o mercado e os processos reduzem os riscos de inadimplência e estruturam a operação em conformidade com os requisitos regulatórios.
Assim como no mercado financeiro tradicional, a CVM e demais órgãos reguladores estabelecem uma série de regras que regem o mercado de capitais.
Desse modo, é possível reduzir os custos operacionais e tributários ao mesmo tempo em que se maximiza a rentabilidade da operação.
Isso traz ganhos tanto para a indústria que está originando crédito, quanto para os investidores interessados em aportar capital na operação.
Além do mais, utilizar o apoio de fintechs de crédito especializadas também é importante no processo de estruturação de uma Securitizadora ou FIDC.
Essas empresas oferecem toda a infraestrutura tecnológica e regulatória necessárias para rodar uma operação de securitização segura, eficaz e escalável, possibilitando que as empresas aproveitem as vantagens que essa estratégia proporciona.
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Com isso, qualquer empresa consegue montar sua própria estrutura de securitização de recebíveis e bancarização, para financiar todo seu ecossistema e cadeia de fornecedores.
Por fim, ao concluir deste artigo, você pôde entender melhor o que é securitização e como ela gera mais eficiência na indústria.
Essa operação deixou de ser uma alternativa restrita ao mercado financeiro e passou a se tornar uma ferramenta estratégica para o aumento da eficiência na indústria brasileira.
A possibilidade de poder trazer o crédito “para dentro de casa” e passar a financiar sua cadeia de fornecedores, aliada à transformação dos recebíveis em liquidez imediata, sem aumentar o endividamento, são vantagens extremamente competitivas.
Além disso, a securitização não é somente uma solução alternativa de recursos. Ela também fortalece a estrutura de capital e a gestão financeira e reduz os riscos de inadimplência.
Mas para que a indústria consiga aproveitar esses benefícios, é importante escolher os parceiros especializados, pois isso faz toda a diferença para que a securitização seja estruturada de maneira segura e eficiente.
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