Atualizado em 7/04/25 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Controle financeiro / Custos e Finanças
Listamos os 90 principais termos utilizados no setor financeiro de uma fábrica para ampliar o seu conhecimento neste assunto. Cada tema conta com uma explicação resumida do seu significado.
Caso tenha mais sugestões, não deixe de fazer um comentário contribuindo com o texto.
Índice do artigo
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O custo real de produção é um dos termos mais importantes da gestão financeira industrial. Ele se refere ao quanto você realmente gasta para produzir uma mercadoria. Isso inclui tanto a matéria-prima e a manutenção de máquinas quanto custos indiretos, como marketing, luz e até material de limpeza do escritório – que são custos da indústria.
A definição do custo real de produção você já entendeu nesse primeiro parágrafo, mas importante agora é saber COMO fazer esse cálculo. Em vez de te passar uma lista imensa de fórmulas, vou te dar de graça uma planilha de custo real e mostrar como usá-la.
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Manter os pagamentos em dia. É o oposto da inadimplência e indica uma gestão financeira saudável e confiável.
Distribuição dos recursos da empresa entre diferentes aplicações, como estoques, contas a receber, ativos fixos e áreas da gestão. Pode ser vista tanto pelo viés contábil quanto estratégico.
Redução gradual de uma dívida por meio de pagamentos periódicos, que cobrem parte dos juros e do valor principal.
Avaliação detalhada das demonstrações contábeis para entender a situação financeira e os riscos da empresa.
Estudo feito por bancos ou fornecedores para verificar se o cliente tem capacidade de pagamento e qual o risco de inadimplência.
Avaliação de fatores não mensuráveis, como liderança, reputação e ambiente organizacional. Mesmo subjetiva, é essencial para decisões financeiras e de crédito.
Período de 12 meses usado pela empresa para organizar suas obrigações contábeis e fiscais. No Brasil, geralmente vai de janeiro a dezembro.
Conjunto de bens, direitos e recursos controlados pela empresa que geram valor econômico.
Parte do ativo que pode ser convertida em dinheiro no curto prazo. Inclui caixa, contas a receber e estoques.
Bens e direitos usados de forma contínua na operação da empresa, como máquinas, imóveis e instalações.
Processo de verificação das demonstrações financeiras e documentos da empresa para garantir conformidade com normas contábeis e legais.
Garantia dada por um terceiro ao pagamento de uma dívida. Se o devedor não pagar, o avalista assume a obrigação.
Siglas para Banco Central do Brasil, responsável por garantir a estabilidade econômica e supervisionar o sistema financeiro.
Resumo contábil que apresenta a situação patrimonial da empresa em uma data específica, listando ativos e passivos.
Autoridade monetária responsável pela política de juros, controle da inflação, fiscalização de bancos e estabilidade da moeda.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Oferece crédito de longo prazo para projetos que incentivem o crescimento econômico.
Ponto de equilíbrio. Volume mínimo de vendas necessário para que as receitas cubram todos os custos, sem lucro ou prejuízo.
Recursos usados para manter as operações diárias da empresa, como compra de matéria-prima e pagamento de salários.
Reforço no capital de giro necessário após investimentos em expansão produtiva, como compra de máquinas ou novas instalações.
Capital de giro que vem dos próprios recursos da empresa, como lucros reinvestidos ou capital dos sócios.
Acordo ilegal entre empresas para manipular o mercado, restringir a concorrência e aumentar lucros. Proibido no Brasil.
Certificado de Depósito Bancário. Título emitido por bancos que oferece rendimento em troca do empréstimo de recursos do investidor.
Conselho Monetário Nacional. Órgão máximo do sistema financeiro nacional, responsável por definir diretrizes da política monetária e de crédito.
Valores a serem recebidos pela empresa, geralmente por vendas a prazo. Representam um direito e compõem o ativo circulante.
Acordo formal entre entidades para realização de objetivos comuns, muitas vezes envolvendo repasse de recursos ou prestação de serviços.
Comitê de Política Monetária do Banco Central. Define a taxa básica de juros (Selic) e as diretrizes da política monetária.
Atualização do valor de títulos ou contratos para compensar a inflação, preservando o poder de compra do dinheiro.
Média ponderada dos custos de aquisição ou produção de um item. Usado para valorizar estoques e calcular margens.
Despesas que permanecem constantes independentemente do volume de produção, como aluguel e salários da equipe administrativa.
Títulos de dívida emitidos por empresas, que pagam juros ao investidor. São alternativas de financiamento de longo prazo.
Conjunto de relatórios que apresentam a situação financeira da empresa, como balanço patrimonial e demonstrativo de resultados.
Relatório que mostra a performance financeira da empresa em um período, detalhando receitas, custos e lucro ou prejuízo.
Redução do valor contábil de um ativo ao longo do tempo, devido ao uso, desgaste ou obsolescência.
Saída de dinheiro da empresa para pagamento de obrigações, como compras, salários ou investimentos.
Cotação oficial do dólar usada em transações de importação e exportação.
Regime aduaneiro que permite importar insumos com isenção de impostos, desde que usados para produtos destinados à exportação.
Prática de vender produtos no exterior por um preço abaixo do custo para ganhar mercado. É considerada desleal e pode ser combatida por medidas antidumping.
Qualquer valor recebido pela empresa, seja por vendas, empréstimos, investimentos ou outros.
Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas. Apoia o acesso ao crédito por meio da garantia parcial dos financiamentos.
Controle das entradas e saídas de dinheiro da empresa em determinado período. Essencial para garantir liquidez e planejamento.
Geração de caixa das atividades principais da empresa, sem considerar investimentos, financiamentos ou impostos.
Fundo Monetário Internacional. Instituição global que apoia países em dificuldades econômicas com empréstimos e recomendações.
Vinculação de um valor monetário a um índice de referência (como inflação ou câmbio) para manter seu poder de compra.
Relação entre o total das dívidas da empresa e seu patrimônio, usada para avaliar o grau de endividamento.
Indicadores que mostram como os ativos e passivos da empresa estão compostos, revelando o equilíbrio entre recursos próprios e de terceiros.
Número de vezes que a empresa conseguiu receber suas vendas a prazo em um período. Mede a eficiência da cobrança.
Frequência com que o estoque foi renovado em um período. Indica se a empresa está gerindo bem seus produtos.
Mede a rentabilidade da empresa em relação aos investimentos realizados. Pode ser calculado sobre o ativo ou patrimônio líquido.
Imposto sobre Operações Financeiras. Incide sobre crédito, câmbio, seguros e investimentos.
Contrato de arrendamento mercantil, no qual a empresa utiliza um bem mediante pagamento periódico e pode optar por comprá-lo ao final.
Título de crédito que obriga o pagamento de um valor em data futura. Utilizado como instrumento de financiamento comercial.
Montante de financiamento pré-aprovado por uma instituição financeira, disponível para uso conforme necessidade.
Resultado final da empresa após dedução de todos os custos, despesas e impostos. Indica a rentabilidade efetiva.
Lucro obtido com a atividade principal da empresa, antes de receitas e despesas financeiras e impostos.
Indicador de rentabilidade que mostra quanto de lucro líquido corresponde a cada ação da empresa.
Diferença entre receita de vendas e custos diretos de produção. Mostra quanto sobra para cobrir despesas operacionais.
Porcentagem do lucro líquido em relação à receita total. Mede a lucratividade final do negócio.
Percentual do lucro operacional sobre a receita líquida de vendas. Avalia a eficiência da operação da empresa.
Atuação do Banco Central na compra e venda de títulos públicos para controlar a liquidez da economia.
Países com economias em crescimento acelerado e maior potencial de investimento, embora com mais riscos.
Suspensão temporária do pagamento de uma dívida, por decisão judicial, legal ou contratual.
Documento formal em que uma pessoa se compromete a pagar determinada quantia em uma data futura.
Planejamento financeiro que projeta receitas, custos e despesas para determinado período. Ajuda na gestão e no controle dos recursos.
Índice Preço/Lucro. Mostra quantos anos seriam necessários para recuperar o investimento em uma ação com base no lucro atual.
Valor nominal de uma ação ou título, registrado em seus documentos oficiais.
Distribuição de parte dos lucros da empresa entre colaboradores como forma de reconhecimento e incentivo.
Conjunto das obrigações da empresa com terceiros, como fornecedores, bancos e governo.
Obrigações que vencem no curto prazo, como contas a pagar, tributos, salários e adiantamentos de clientes.
Diferença entre os ativos e os passivos da empresa. Representa os recursos próprios dos sócios ou acionistas.
Volume de vendas necessário para que a empresa cubra todos os seus custos e despesas, sem lucro nem prejuízo.
Valor pago em contratos financeiros ou de seguros como compensação por riscos assumidos.
Ativos de curto prazo que se tornarão dinheiro em breve, como duplicatas a receber, estoques e adiantamentos a fornecedores.
Direitos a receber decorrentes de vendas realizadas, como duplicatas ou notas promissórias.
Total de vendas realizadas pela empresa antes de deduções como impostos, devoluções e descontos.
Receita bruta menos impostos, devoluções e descontos concedidos. Representa o valor efetivamente faturado.
Pagamentos realizados pela empresa, como fornecedores, salários, impostos e despesas diversas.
Variações nos resultados de vendas ou produção ao longo do ano, influenciadas por clima, datas comemorativas ou comportamento do mercado.
Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Também se refere à taxa básica de juros da economia brasileira.
Juro de referência fixado pelo Banco Central para influenciar a economia. No Brasil, é representada pela Selic.
Percentual cobrado pelo empréstimo de dinheiro. Afeta financiamentos, investimentos e inflação.
Principal taxa de juros da economia brasileira, usada como base para empréstimos, aplicações financeiras e política monetária.
Papéis emitidos pelo governo para financiar a dívida pública. São opções seguras de investimento.
Taxa de Juros de Longo Prazo, usada em financiamentos de longo prazo com recursos do BNDES.
Órgão responsável por fiscalizar a aplicação de recursos públicos e as contas do governo.
Cobrança abusiva de juros, acima do permitido por lei. Considerada prática ilegal e prejudicial.
Valor de face de um título ou ação, registrado em seu documento original.
Indicador calculado dividindo o patrimônio líquido da empresa pelo número de ações ou cotas.
Grau de variação dos preços de um ativo em um determinado período. Quanto maior, maior o risco envolvido.
Área com incentivos fiscais e alfandegários para estimular o desenvolvimento industrial e comercial.
Veja: Como organizar as finanças de uma pequena indústria
Deixe um comentário. Espero que esses termos, palavras, expressões e conceitos possam ajudá-lo na compreensão e interação do setor financeiro da sua fábrica ou na sua carreira. Caso conheça mais algum termo que acabei não colocando na lista, fique a vontade para deixar um comentário com a sua sugestão.
Engenheiro Mecânico Industrial formado na UERJ, Sócio e diretor comercial da Nomus. Thiago já atuou em fábricas de diversos setores, como: Embarcações, perfuração submarina, metal mecânica, materiais de escritório, alimentício, cosméticos e tubulação.
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Coração direta de definição de setor financeiro?