Atualizado em 7/04/25 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Estratégia / Processos e Organização / Produção / Qualidade
A indústria de alimentos tem crescido de forma acelerada no Brasil. No entanto, esse crescimento nem sempre é acompanhado por melhorias na gestão. Muitas empresas do setor alimentício, ao expandirem sua operação, enfrentam dificuldades para manter o controle da produção, dos estoques e do atendimento aos clientes.
Com base na experiência acumulada em consultorias para indústrias de alimentos, listamos as cinco principais dificuldades enfrentadas por esse segmento — e como você pode superá-las por meio de práticas estruturadas e o uso de um bom sistema de gestão industrial.
Índice do artigo
A padronização é a base de qualquer processo produtivo eficiente, especialmente na indústria alimentícia. Mesmo que sua produção tenha origem artesanal, é indispensável padronizar as receitas por meio de fichas técnicas detalhadas.
Sem padronização, o produto final pode variar em sabor, textura, aparência e qualidade, comprometendo a experiência do cliente e a reputação da marca.
Exemplo real: Em uma fábrica de bolos, uma equipe seguia rigorosamente a ficha técnica e entregava um produto com qualidade constante. Já outra equipe fazia a receita “de cabeça”, resultando em bolos com variações indesejadas. O problema era a ausência de padrão e controle nas medidas utilizadas.
Solução: Centralize o cadastro das fichas técnicas em um sistema de gestão, garantindo que todas as etapas da produção sigam os mesmos parâmetros, independentemente da equipe envolvida.
Um erro comum é a falha na conversão de receitas. Quando a produção precisa ser ampliada, é frequente ouvir que “dobraram a receita, mas o produto não saiu como deveria”.
Esse tipo de falha geralmente ocorre por erros nos cálculos proporcionais dos ingredientes.
Solução: Use sistemas que geram ordens de produção com cálculo automático de insumos (regras de três embutidas). Assim, você elimina o erro humano e assegura precisão na produção em qualquer escala.
É comum ver áreas de produção com estoques próprios, muitas vezes embaixo de bancadas ou armários. Esses estoques “periféricos” estão fora do controle do almoxarifado central, dificultando o acompanhamento de consumo real e favorecendo desperdícios.
Esse problema gera consumo não planejado, dificultando o cálculo dos custos de produção e contribuindo para falhas no abastecimento.
Reflita sobre as perguntas abaixo:
Se você respondeu “sim” para mais de uma dessas perguntas, é hora de rever o processo.
Solução:
Em muitas indústrias alimentícias, principalmente as que atuam com venda direta ao consumidor (B2C), há ruídos na comunicação entre atendimento ao cliente e produção. Isso compromete a separação correta dos pedidos e pode gerar:
Solução: Implemente um sistema de gestão de pedidos com integração entre os setores. O uso de painéis de atendimento, semelhantes aos usados em redes de fast food, pode melhorar significativamente o acompanhamento e cumprimento de prazos.
Controlar a validade dos produtos é uma exigência legal e sanitária. Mesmo assim, notícias sobre apreensões de produtos vencidos ainda são frequentes. As causas mais comuns incluem:
Além de representar risco sanitário e legal, a perda de produtos por vencimento representa prejuízo direto ao caixa da empresa.
Solução: Use um sistema ERP que permita:
Ferramentas como o Nomus ERP Industrial são desenvolvidas para atender exatamente essas dores do setor alimentício. Veja como ele pode ajudar:
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Engenheiro Mecânico Industrial formado na UERJ, Sócio e diretor comercial da Nomus. Thiago já atuou em fábricas de diversos setores, como: Embarcações, perfuração submarina, metal mecânica, materiais de escritório, alimentício, cosméticos e tubulação.
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Excelente artigo! Presencio tais fatos diariamente.