Para que serve um plano de projeto de implantação de um software ERP


Atualizado em 22/12/21 - Escrito por João Pimenta na(s) categoria(s): Gerenciamento da rotina / Gestão de projetos / Processos e Organização / Reestruturação de processos

Guia do ERP para indústrias

A rotina do ser humano é uma mistura de planejamento e imprevistos. E muitos dos hábitos que temos no dia a dia são resultado de organização e costume. E a implantação de um novo sistema em uma fábrica segue a mesma lógica, e como mostrado no artigo Como funciona a implantação de um sistema ERP em uma fábrica, essa é uma mudança organizacional.

Para que a implantação seja bem sucedida, é necessário planejar. No artigo Como superar as principais dificuldades na implantação de um sistema PCP/ERP em uma fábrica, mostramos alguns obstáculos vivenciados ao longo da implantação de um sistema erp, porém, antes disso, a implantação em si precisa ser planejada. Todo o tempo dedicado ao planejamento deve evitar retrabalhos e desperdícios.

No mundo da gestão de projetos de implantação, se faz essencial preparar um guia detalhado que reúna dados como: todas as atividades, o que será realizado, em quanto tempo será realizado, quem serão os responsáveis, os custos associados a cada fase do projeto, entre outros.

O plano de implantação deve definir como o projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado. Naturalmente, esse plano precisa ser aprovado e confirmado por toda a equipe envolvida, alcançando o comprometimento, já que sem isso se torna inviável conquistar todos os objetivos propostos. O plano deve ter objetivos alcançáveis e sua aprovação precisa garantir dentro do ponto de vista do cliente que essas metas são consideradas factíveis e reafirmar a responsabilidade e dedicação ao projeto por todos os envolvidos.

O que é necessário entender sobre o plano

Antes de criar o plano de produção, o ideal é alinhar com toda a equipe os principais objetivos do projeto. Partir para o planejamento sem analisar previamente os processos e as principais dores, conhecer os recursos e patrocinadores, entender disponibilidade de investimento e expectativas, aumenta significativamente a chance de retrabalhos e atritos, colocando o projeto em si em risco.

É importante ter um pré-projeto pronto, ou seja, um esboço do plano que auxilie e ajude a ditar as principais etapas. Normalmente algumas fases são fixas, independente do projeto e devem ser incluídas no seu pré-planejamento, por exemplo.

Para iniciar o planejamento propriamente dito, podemos utilizar diversas ferramentas, como cronogramas, anotações, brainstormings, entre outras. Durante essa etapa, as principais dificuldades e riscos são levantados e as possíveis soluções são definidas.

Nesse momento, se torna essencial deixar claro que nem sempre apenas a implantação do sistema irá garantir a resolução de determinados problemas. O sistema é uma ferramenta que deve ser aliada com a implantação de uma nova rotina para garantir que o resultado previsto seja alcançado.

Seguindo os ensinamentos do PMBOK (Guide to the Project Management Body of Knowledge, ou guia para o conjunto de conhecimentos de gerenciamento de projetos), publicação de autoria do Project Management Institute (PMI), as principais áreas de conhecimento que devem ser consideradas na gestão de um projeto são:

  • Gerenciamento da integração;
  • Gerenciamento do escopo,
  • Gerenciamento do tempo;
  • Gerenciamento dos custos;
  • Gerenciamento da qualidade;
  • Gerenciamento dos recursos humanos;
  • Gerenciamento da comunicação;
  • Gerenciamento dos riscos;
  • Gerenciamento de aquisições;
  • Gerenciamento das partes interessadas.

E por que seguir o PMBOK? Quais são seus principais benefícios? Os especialistas articulam que alguns dos principais benefícios desse método que é considerado um divisor de águas são:

  • Padronização das atividades;
  • Melhoria no fluxo de comunicação;
  • Foco nos objetivos e atividades relevantes a esses objetivos;
  • Eficiência na utilização dos recursos;
  • Facilidade de acompanhamento e aumento da segurança do projeto;
  • Mitigação de riscos;
  • E, por fim/consequentemente , maiores chances de sucesso.

Veja também: ERP: o que é, para que serve, como funciona e exemplos

Escolher um ERP que atenda a demanda da sua indústria

Além de um bom projeto, é necessário saber como escolher um ERP que irá atender as necessidades da sua indústria e alavancá-la, controlando todos os setores da forma mais eficiente. Por isso, recomendo que conheça o Nomus ERP Industrial, que foi criado por engenheiros de produção e é implantado por esses profissionais, proporcionando:

  • Gerenciamento de vendas e faturamento;
  • Controle do setor financeiro;
  • Organização de compras e estoque;
  • Otimização da produção;
  • Controle de custos de produção;
  • Controle total da qualidade;
  • Entre outros benefícios.

Veja mais e entenda como funciona na prática agendando uma demonstração gratuita com um de nossos especialistas.

Nomus ERP Industrial

Um comentário

  1. Keire Morais disse:

    Olá, engenheiros do Nomus!
    Seus artigos são sempre muito interessantes, pela praticidade na escrita, objetividade e pela possibilidade de nos fazer pensar nos sistemas de nossas empresas como exemplos de cenários aos assuntos aqui abordados. Curto muito! Sucesso para vocês!

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