O que significam as siglas mais essenciais da Gestão Industrial – parte 3


Atualizado em 29/11/22 - Escrito por Pedro Parreiras na(s) categoria(s): Processos e Organização / Produção

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No artigo de hoje, eu dou sequência à terceira parte da série 64 siglas de gestão industrial que todo gestor deve saber, onde apresento mais uma leva com 8 siglas imprescindíveis que você tenha uma boa gestão da sua indústria. Você pode conferir a parte 1 AQUI e a parte 2 AQUI. Boa leitura!

17. EAV – Engenharia e Análise do Valor

A EAV surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, a partir de pesquisas, na General Eletrics nos Estados Unidos, buscando novos materiais de baixo custo e fácil de se produzir, em comparação com os materiais que se tornaram escassos por conta da guerra. As aplicações, feitas pelo engenheiro Lawrence D. Miles resultaram em melhoria na qualidade desempenho e satisfação do consumidor.

A Engenharia e Análise do Valor(EAV) é usada em produtos existentes, em fase de produção ou para projetos e produtos na fase de desenvolvimento, aplicando-se em todas as fases do ciclo do produto. Tem como objetivo entender melhor os processos da empresa e seus produtos buscando identificar as diferenças entre o valor adicionado e o que é percebido pelo consumidor. Temos então como benefícios da EAV:

    • Compreensão dos processos da empresa
    • Aumento do grau de satisfação dos consumidores
    • Melhora dos recursos organizacionais
    • Rapidez no atendimento de necessidades, através da redução do ciclo do produto
  • Redução de custos de processos

18. EDI – Eletronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados)

O EDI é a troca eletrônica de dados entre empresas por meios de comunicação padronizados. Por este processo ser automatizado, a quantidade de erros é diminuída, facilitando a alocação de recursos humanos em outras tarefas. Entre os principais benefícios estão:

    • Menor ou nenhum fluxo de papéis
    • Maior agilidade nos processos
  • Redução de custos nos processos da sua indústria

19. ERP – Enterprise Resourse Plannig (Planejamento de Recursos Empresariais), são softwares complexos para controle de vários departamentos.

ERP (enterprise resource planning ou em português, planejamento dos recursos da empresa) é uma evolução do sistema MRP II (manufacturing requirement planning, ou planejamento das necessidades de manufatura), que é uma evolução do MRP I (materials requirement planning, ou planejamento das necessidades de materiais).

Portanto, um ERP é um sistema de gestão para empresas que integra todas as informações e processos do negócio em um banco de dados centralizado. Ou seja, ao invés de usar um sistema ou uma planilha para cada setor da sua indústria, você pode contar com o ERP para integrar todos os setores e áreas. Estes sistemas podem ser instalados nos computadores da sua fábrica ou em servidores online na nuvem.  

Veja mais: Sistema ERP industrial: o que é, para que serve e quais seus benefícios

20. ETO – Engineering to Order (Projeto sob Encomenda)

O ETO é uma extensão do MTO (Make to Order), com o planejamento do produto feito praticamente apenas com as especificações do cliente. Os produtos são altamente personalizados e podemos considerar um alto nível de interação com o cliente durante o processo.

21. EVA – Economic Value Added (Valor Econômico Agregado)

O Economic Value Added (Valor Econômico Agregado), foi criado pela empresa de americana Stern Stewart & Co. Atualmente, o EVA é a melhor metodologia para avaliar negócios, sendo metrificado para identificar o quanto foi efetivamente criado de valor para os acionistas em um determinado período de tempo (mês, trimestre, semestre, ano etc.).

Podemos usar o o EVA no meio corporativo para:

    • Avaliar projetos de investimento
    • Analisar resultados passados
  • Elaborar orçamentos empresariais

Lembrando que o EVA é o resultado do lucro operacional após os impostos sobre o lucro, menos o custo de todo o capital empregado na operação, que é formado pelo capital próprio mais o de terceiros

22. FCS – Finite Capacity Scheduling (Sequenciamento com Capacidade Finita)

Com uma exigência cada vez maior para que as áreas de manufatura de bens e ou serviços sejam flexíveis e confiáveis, atuem dentro de prazos pré-estabelecidos e possuam qualidade em seus produtos, surgiram alguns softwares para auxiliar nas decisões que envolvem a produtividade: O MRP e o MRP II. Estes programas resolveram, a princípio, os problemas encontrados. Porém, com o passar do tempo, começaram a apresentar sérias limitações para conseguir atender especificamente ao chão de fábrica, análise de capacidade produtiva e alternativas de seqüênciamento da produção. Procurando formas de contornar estes problemas aparecem os primeiros softwares de capacidade finita ou os FCS’s.

23. FEFO – First-Expire, First-Out (Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai)

É um termo utilizado na área de logística ou suply chain que indica qual o tipo de controle de movimentação de estoque será utilizado no armazém, almoxarifado ou centro de distribuição. Ele se aplica quando é recebido um mesmo produto de diferentes fornecedores e quando é entregue um produto com a validade menor, ou “mais velho” do que aquele que já está no estoque

24. FIFO, ou PEPS – First-In, First-Out (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai).

No método FIFO(ou PEPS), a primeira compra que entra é a primeira que sai do estoque, sempre seguindo a ordem cronológica e tornando o saldo do valor em estoque supervalorizado, já que o saldo final é relacionado ao valor da composição dos últimos lotes comprados, que podem ser mais caros do que os primeiros que já não constam mais em estoque.

Invista no conhecimento industrial e saia na frente dos seus concorrentes.

Agora que você está começando a se familiarizar com muitas das siglas de Gestão Industrial, o convido a assistir uma breve apresentação do sistema de gestão da Nomus criado especialmente para aumentar a produtividade de indústrias, o Nomus PCP, e para curtir nossa página no Facebook e LinkedIn, onde você pode acompanhar tudo que a acontece no mundo das indústrias.

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